segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Volta Ao Mundo
Depois de conhecer um pouco da história musical do Ecuador na semana passada hoje vamos mais longe na nossa viagem,vamos até o Japão conhecer a história as danças artistas e atualmente como é a musica japonesa vamos lá!!
Música do Japão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A música japonesa pode ser subdivida em duas vertentes: a clássica e a folclórica. Dentro do ramo clássico temos diversos estilos que surgiram durante as diversas eras culturais da história japonesa.
Música Tradicional Japonesa
Era Nara
Durante a era Nara (710-794) houve no Japão um forte intercâmbio cultural com a China. Neste período foi introduzido o Gagaku no Japão, que viria a se tornar a música da côrte japonesa.
O desenvolvimento musical se deu na era seguinte, a era Heian (794-1192). As músicas que vieram do continente asiático passaram por um processo de sofisticação passando a ter características claramente japonesas. O Gagaku passa a ser cultivado pela nobreza. Ela é uma música solene muitas vezes acompanhado de dança, executado com instrumentos de sopro (Sho - harmônica, Hichiriki - flauta vertical de palheta simples, Ryuteki e Komabue - flautas horizontais), intrumentos de corda (Sô e Wagon - tipos de koto, harpas horizontais; Biwa - espécie de balalaika) e instrumentos de percussão (Taiko, Kakko, tsuzumi).
Nas eras posteriores Kamakura (1192-1333) e Muromachi (1338-1573) houve o crescimento do teatro. Tendo como base as apresentações comicas populares (sarugaku) e as danças dos camponeses plantadores de arroz (dengaku) surgiu o teatro Nô. As peças eram acompanhadas por um coro de oito vozes (utai) e um conjunto instrumental (Hayashi) formado por uma flauta (Nôkan) e três tambores (ko-tsuzumi, ô-tsuzumi - tambores portáteis pequeno e grande, taiko - tambor fixo). O teatro nô era apreciado pela classe militar de alto escalão, que dominava o Japão na época.
[editar] Era Azuchi-Momoyama
A era Azuchi-Momoyama (1573-1603) apesar de curta foi muito fertil em termos culturais. Foi nesta época que houve o estabelecimento e a consolidação das diversas artes tradicionais do Japão como o Ikebana e a Cerimonia do Chá. Musicalmente houve um grande desenvolvimento nos instrumentos. As flautas antigas evoluiram para o Shakuhachi, o Sô usado no Gagaku com cordas mais flexiveis ficaram mais brilhante e se tornaram os atuais Koto, o antigo Biwa foi substituido pelo Shamisen espécie de banjo com três cordas percutidas por um plectro. A união destes três instrumentos formou o Sankyoku. As eras anteriores foram marcadas pelas guerras internas que terminaram com a entrada da era Edo (1603-1867). Com a ascensão da classe mercantil, o sankyoku adquiriu grande popularidade.
[editar] Era Edo
Durante a era Edo, a música para Koto chamado Sôkyoku, era tocado quase que somente pelos cegos, e pelas mulheres e jovens dos comerciantes mais abastados e dos militares de grau mais alto, fazendo parte de sua formação cultural. Na primeira metade do século XX, com o advento das gravações e do rádio, o Sôkyoku, sofreu um processo de popularização principalmente pelas mãos de Michio Miyagi que incorporou técnicas e arranjos inovadores na antiga música do Japão.
[editar] Taiko
O taiko é um tambor japonês que existe em vários tamanhos e é usado para tocar uma variedade de gêneros musicais. Ele vem particularmente sendo popular em anos recentes como o instrumento central de percussão que engloba repertórios baseados em uma variedade de cultura e festivais musicais do passado. O taiko é tocado por um largo tambor chamado kumi-daiko. Sua origem é incerta, mas pode ser deduzida entre os séculos VI e VII, quando uma figura de um baterista indica sua existência. China foi influenciada por seguinte, mas o instrumento e a música são de exclusividades japonesas.[1] Taiko durante esse período foi usado em batalhas para intimidar seus inimigos e para comunicar comandos. Taiko continua a ser usado em músicas religiosas do Budismo e Shinto. No Passado os tocadores foram homens que estavam em ocasiões especiais e em pequenos grupos, mas ainda tocava taiko em festivais semi-religiosos como uma dança.
[editar] Min'yō
As músicas folclóricas japonesas (min'yō) podem ser agrupadas e classificadas de muitas maneiras mas é frequentemente conveniente pensar em 4 principais: canções de trabalho, canções religiosas (como sato kagura, uma forma shintoísta de musica), canções usadas para casamentos, funerais, e festivais (matsuri, especialmente Obon), e canções infantis (warabe uta).
No min'yō, cantores são tipicamente acompanhados por três músicos que tocam alaúde conhecido como sangen, bateristas de taiko, e uma flauta chamada shakuhachi. Outros instrumentos que acompanham são flautas transversais conhecidas como shinobue, um sino conhecido como kane, um tsuzumi, e um instrumento de 13 cordas conhecido como koto. Em Okinawa, o instrumento principal é o sanshin. Esses são os instrumentos japoneses principais, mas os modernos, como guitarras eétricas e sintetizadores, é ainda usado nos dias de hoje, quando cantores enka fazem demonstrações das músicas.
[editar] Okinawa
Umui, músicas religiosas, shima uta, músicas dançantes, e especialmente katcharsee, músicas comemorativas, todas são populares.
As variedades de músicas folclóricas de Okinawa são muitas.
Primeiramente, as músicas folclóricas são frequentemente acompanhadas por sanshin quando estão na ilha principal do Japão, o shamisen acompanha também. Outro instrumento incluído é o Sanba (que produz um som similar ao de castanholas).
Segundo, tonalidade. Uma escala pentatonica, que coincide com a maior escala das músicas orientais, é frequentemente ouvida no min'yō de muitas ilhas do Japão. Nessa escala o subdominante e tom líder (escala alterna de 4 e 7) são omissas, resultando em uma escala musical com meio-tempos entre cada nota. (Do, Re, Mi, So, La em solfeggio, ou escala em degraus 1, 2, 3, 5, e 6) Okinawa min'yō, entretanto, é caracterizada por escalas que inluem meio-tempos omissos na escala pentatonica, quando analisados com outras músicas. De fato, o mais comum da escala inclui 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.
Jornal da Globo: A música moderna japonesa
Mensagem por Haruhi Yakuza em Qui 19 Jun 2008, 04:58
Na última reportagem da série Olhar Japonês, você vai ver as
influências ocidentais que o Japão absorveu e que agora manda de volta
para nós em produtos musicais de grande sucesso.
Até mesmo no rock, o Japão absorveu influências ocidentais e as mandou
de volta para nós em produtos musicais de grande sucesso. A música
moderna japonesa e seu intercâmbio com o Brasil são tema da última
reportagem da nossa série especial sobre a cultura japonesa.
Sons milenares perpetuam a tradição, mas a voz do Japão vai além.
Desde que o rock invadiu a ilha, notas de influência ocidental ecoam nas garagens.
As meninas do "Five, six, seven, eight´s", ganharam projeção cantando uma das músicas do filme "Kill Bill".
A banda está no documentário que esta jornalista fez sobre a cena underground de Tóquio.
Os japoneses saboreiam a liberdade do rock, sob influência dos anos 50 e 60.
"Eles acabam pescando coisas de um lado e do outro,
reproduzindo, mas com um molho bem japonês. O rock japonês é uma coisa
muito intensa mesmo, eles são muito sinceros, tocam como se cada show
fosse ser o último da vida deles”, afirma Pamela Valente, cineata. Caldeirão de influências que virou sucesso no Brasil. Até a coreografia das boates de Tóquio esquenta as baladas dos trópicos.
A sintonia ocidente-oriente produziu a mais improvável das misturas: uma japonesa que canta funk carioca.
"Conheci o funk numa festa de amigos brasileiros no Japão. Quando ouvi, disse: meu deus, isso é muito bom!"
Tigarah, que trocou a carreira de cientista política pela música,
dançou até o "Créu" em São Paulo, ao lado da ídola, Deise Tigrona.
A banda brasileira fez o inverso. O repertório é de músicas de desenhos animados japoneses e “j-pop”, o pop de lá.
O vocalista, único não descendente de japonês, canta sem entender a língua.
"Decoro as letras, procuro ler sempre, ouvir bastante, que aí ela vai memorizando”, diz Eduardo Capelo, vocalista.
Mas foi com uma fórmula genuinamente japonesa que o país revolucionou a relação de muita gente com a música.
O karaokê, que transforma qualquer um em cantor, se espalhou pelo mundo. No país de origem, é uma maneira de descontrair.
"Os japoneses eles são muito regrados, tudo o que é regra tem
que ser cumprido e no karaokê é a hora que você fala: eu posso pegar
esse microfone do jeito que eu quiser e cantar o que eu quiser”,
explica Renato Siqueira, especialista em cultura japonesa.
Mas nem todo karaokê é tão livre assim. Os próprios japoneses,
sempre muito organizados, deram um jeito de encher a brincadeira de
regras. Em concursos oficiais, que acontecem nos fins de semana em São
Paulo, tudo é levado a sério. Os cantores ensaiam vários dias antes de
subir ao palco.
A performance é avaliada por jurados, que seguem um regulamento. Os concursos distribuem troféus e têm figurino peculiar.
Só em São Paulo, são 250 associações e 10 mil cantores. A
maioria canta o “enka”, música que fala de amor e separação, e ajuda a
vencer a timidez.
"Japonês não consegue nem dar bom dia e ultimamente, graças ao
karaokê, a gente está conseguindo dizer até boa tarde". Luiz Yuki,
presidente da União Paulista de Karaokê.
Combinando influências, Brasil e Japão se afinam na música e fogem de todos os rótulos.
http://anmtv.ace.st/t35-jornal-da-globo-a-musica-moderna-japonesa
Born This Way volta para o top 10 no Hot 100 japonês
Publicado por Lucas Aragao em janeiro 11, 2012
Tags: Billboard, Born This Way, CDs & DVDs, Charts, Notícias, Vendas
Como nos Estados Unidos o Japão possui o seu chart oficial da Billboard, o Hot 100. Com sua última passagem pelo Japão, a cantora consegui promover o seu hit ‘Born This Way‘ e fez com que o single subisse assustadoras 37 posições e pulando para o #10 lugar das músicas mais vendidas da semana. E também ‘Marry The Night‘ subir 44 posições e pular de #95 para #51.
Lady GaGa também voltou para o #1 lugar no chart ‘Digital e Airplay‘ da Billboard japonesa. O chart é uma junção do desempenho da música no iTunes e nas estações de rádios, na semana passada a canção se encontrava em #14 nesse mesmo chart.
Já na parada semanal dos álbuns mais vendidos do Japão, ‘Born This Way‘ que se aproxima das 700 mil cópias vendidas e já é o álbum da cantora mais vendido no país, cresceu 23 posições e pulou do #38 para o #15.
Mais sobre musica Japonesa:
Day After Day - BECR
http://www.youtube.com/watch?v=pSKQk4HVc…
50cents Wisdon - BECR
http://www.youtube.com/watch?v=sPXIeyC6q…
99/100 damashi no tetsu - UVERworld
http://www.youtube.com/watch?v=BPhLhCury…
SHAMROCK - UVERworld
http://www.youtube.com/watch?v=-e25p4sgx…
Asian Kung Fu Generation - Blue Train
http://www.youtube.com/watch?v=vLyNiJkof…
Kyoukatsu - MTH
http://www.youtube.com/watch?v=HRgxWXm1g…
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